terça-feira, 28 de setembro de 2010
Serie Sagrado 3 - Museu de Arte Sacra, Salvador - Bahia
Quem passar pela Avenida Contorno e olhar no sentido contrario ao da Bahia de todos os santos verá um belo prédio branco com detalhes verdes pendurado na encosta de uma colina próxima. Na verdade, é um complexo do convento e igreja de Santa Tereza onde, desde a década de 50, funciona o Museu de Arte Sacra.
A história do museu remonta ao século XVII quando um grupo de freiras carmelitas chegaram a Bahia. Elas deveriam prosseguir viagem para Angola, mas por falta de embarcação resolveram ficar por aqui mesmo e conseguiram ordem para construir o convento. Melhor para os baianos.
O prédio ficou pronto em 1686 mas depois do período colonial andou abandonado. Na década de 50 foi restaurado pela Universidade Federal da Bahia e hoje abriga o Museu que tem um dos principais acervos de arte sacra da Bahia. Na igreja e nos pátios externos são realizados casamentos e concertos de música de câmara.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Série Sagrado 2 - Kwan Yin em Recife
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
série sagrado I - Capela de Sauipe
Ninguem que nunca tenha ido a Costa do Sauipe vai imaginar que, em meio a um complexo de lazer, exista uma capela. Pois tem. No meio da Vila Nova da Praia, uma capela bem ao jeito praieiro, semelhante a muitas que existem em aldeias e cidadezinhas a beira mar na Bahia. Bonitinha, simples e, melhor, dedicada a todas as crenças. Ecumênica, segundo explica um cartaz na entrada.
domingo, 16 de maio de 2010
Na onda da Copa do Mundo
De quatro em quatro anos, todos os cantos do país ficam verde e amarelo por conta da Copa do Mundo. Na onda da torcida, as lojas já estão oferecendo produtos para fazer a festa. Antes eram só camisas, agora, tem de tudo, até perucas soutien e calcinhas com as cores do Brasil.
Corneta com bandeira R$ 4,99
Cartola R$ 24,99
Peruca Chanel R$ 24,99
Camiseta adulto masculina R$ 14,99
Camiseta adulto feminino R$ 16,99
Camisetas intantis R$ 9,99
Óculos grande R$ 5,99
Bandeira do Brasil R$ 14,99
Soutien R$ 24,99
Calcinha R$ 12,99
Sacola reutilizável R$ 1,99
Havaiana teams R$ 22,99
Taça para cerveja R$ 2,99
Kit torcedor (bandeja e acessórios) R$ 29,99
Almofada Brasil R$ 16,99
Kit de esmaltes de unha R$ 6,99
Fonte: Lojas Americanas
segunda-feira, 22 de março de 2010
Condições da paz
A paz é de fundamental importância para o homem e suas comunidades em todos os períodos da vida.
Com ela surge a prosperidade, multiplicam-se as conquistas e as suas realizações dão campo ao progresso das letras, das artes, das ciências.
Aumentam a fraternidade entre as criaturas e o sadio intercâmbio entre as nações, crescendo os estímulos de mercados comerciais e industriais.
Desenvolvem-se programas de cultura e de pesquisas, mediante os quais se afirmam os valores éticos da civilização.
A paz, no entanto, não pode ser adquirida, somente, através das assinaturas em documentos de armistícios, ou concertos diplomáticos nos quais se estabelecem normas delimitadoras da ação dos homens e dos povos. Esses estatutos, embora credores de respeito por aqueles que os firmam estribados em ideais de elevada conduta, perdem a validade, ficam esquecidos, são desrespeitados conforme os interesses do mais fortes, não tendo qualquer sentido moral, apesar da sua boa confecção legal.
Poderíamos dizer que são os mecanismos estabelecedores da chamada paz do mundo, no que se refere a criaturas e nações.
Durante a vigência de tais compromissos, regiões são militarmente invadidas, bens se fazem confiscados, vidas tombam imoladas, conflitos e guerras irrompem, ferozes, destruidores.
No que diz respeito à paz individual, há quem suponha que se expresse pela ausência de esforço ou sacrifício, semelhando-se à serenidade perigosa das águas estagnadas que dão guarida a doenças e morte.
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A serenidade, no mundo, pode não passar de anomalia física ou mental, sem compromisso algum com a paz.
Quietude pode ser paralisia enfermiça ou sono pernicioso.
O silêncio dos canhões, às vezes, oculta movimentos de tropas ou estratégia avançada para agressão.
A satisfação dos sentidos não abastece a fome espiritual do sentimento.
O sorriso na glória e no poder, em muitas ocasiões, disfarça a inquietação e a insegurança ocultas.
Os caprichos atendidos não harmonizam as paixões que se exacerbam.
O bem-estar da sagacidade não interrompe a sofreguidão da cobiça insaciável.
Muito triunfo enganoso passa como essencial para a paz que, de forma alguma, se agasalha no coração de quem logra ventura a preço de dominação arbitrária.
Quiçá, essas aparências endinheiradas, bem vestidas, indiferentes aos problemas alheios, sejam a vitória do anestésico da ilusão, nunca o resultado da paz verdadeira.
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A paz não vem mediante a anuência dos ignorantes que aplaudem o sucesso dos poderosos, tornando-os mais vaidosos e prepotentes, tanto quanto não pode ser retratada na preguiça física ou mental dos abastados.
Resulta da ação correta, mesmo quando não elogiada ou aceita, que se estrutura na consciência tranqüila pelo dever cumprido, embora não concorde com a situação dominante, proporcionando um coração harmonizado nos seus sentimentos éticos.
E trabalhada ao largo do tempo, numa conquista íntima, que se faz passo a passo, estruturando a realização nobre, lentamente, através da superação dos desejos mesquinhos com disciplina interior.
Nasce de dentro para fora e tranqüiliza, infundindo a confiança com que forja heróis do bem e missionários da fé, ases do trabalho e estetas da beleza, imolando-os, se necessário, para que lhes sobrevivam os ideais de engrandecimento com que exornam as próprias existências e promovem a Humanidade.
Indispensável cultivá-la com carinho e esforço, vitalizando-a a contributo de renúncias constantes, para que se não perturbe com a agitação nem os desequilíbrios em geral.
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"A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá:" - asseverou Jesus, conforme as anotações de João, no capítulo quatorze, versículo vinte e sete do Evangelho.
Essa paz, que é ventura íntima, sem estado de êxtase contínuo, possui a dinâmica de vencer os obstáculos e promover o bem, numa batalha consciente da luz contra a treva e do amor contra o mal.
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(De "Otimismo", de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)