Os versos "triste Bahia, oh quão dessemelhante" nunca estiveram tão atuais. Moradores de Saklvador andam descontentes com os rumos da administração e começaram a se reunir para protestar contra o estado em que a primeira capital brasileira se encontra.
Pelo gosto desse grupo de descontentes, o prefeito deveria deixar o cargo imediatamente. "Quem agüenta esperar até 2012?" perguntam. As manifestações contra o governo no Egito e na Tunisia foram citadas como inspiração.
Enquanto isso, a Transalvador não vê os desmandos dos motoristas que fazem carga e descarga. Existe uma lei regulando esses serviços, mas pelo visto, algumas empresas preferem elas mesmas fazerem suas leis.
Hoje (terça-feira, primeiro de fevereiro), na Av., Paulo VI, numa pracinha em frente a uma clinica de cardiologia, um caminhão de refrigerante ocupava um abrigo indiferente ao fato de que as pessoas não poderiam ver nem apanhar seu ônibus em segurança.
Isso nunca dá em nada. Mesmo que todos sejam prejudicados, ainda há quem deboche de quem reclame de situações como caminhões de carfa e carros particulares parados em cima de calçada de pedestres . Resposta dos fiscais de transito "não podemos fazer nada".
E as matriculas da rede municipal? Mães e pais dormem dias seguidos na fila e não conseguem resolver nada. Moradores de bairros mais afastados reclamam que a prefeitura faz propaganda enganosa. "Matrícula pela internet? Como? O sistema vive fora do ar".
Bahia, segurança zero: domingo, em plena luz do sol, as 16h30min, o jornalista Aldoi Trípodi escapou por um triz de ser assaltado na Estação da Lapa. Felizmente ele pressentiu o clima suspeito e correu. Mas ouviu da PM quando foi reclamar o famoso "não podemos fazer nada".
Enquanto isso, a noticia que pipocou na Internet nesse começo de mês foi a de um policial que resolveu dar tiro em um shopping Center de luxo depois de uma desavença . Segundo as noticias, o policial estava embriado. E ai? Quem pode fazer alguma coisa?
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